No 9º e último episódio da terceira temporada da Aula Pública Opera Mundi, Giorgio Romano, professor de Relações Internacionais da UFABC, discute os impactos do Estado Islâmico na geopolítica mundial.
Para o especialista em política externa, com uma combinação de fatores políticos que impedem uma ação conjunta, o grupo extremista consegue radicalizar a violência, pois não enfrenta resistência para continuar a se expandir.
Reprodução/UFABC
“Nunca nenhum grupo teve a capacidade de mobilizar jovens como o Estado Islâmico. Com forte apelo emocional e uma espécie de culto à violência extrema, eles atraem a atenção de milhares de pessoas. E essa capacidade do ISIS em resistir está ligada ao fato que ninguém quer se entender. EUA não reconhecem que a Rússia precisa ter papel de destaque para solução do problema. Turquia está em dúvida, pois, se destruir o Estado Islâmico, os curdos ganham. Arábia Saudita se nega a lutar ao lado do Irã. Portanto, uma série de fatores faz com que o ISIS avance sem resistência”, afirma.
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Na Aula Pública, Giorgio Romano também comenta os atentados a Paris em novembro de 2015. “O Estado Islâmico está atrás dos muçulmanos. Com o atentado em Paris, eles não queriam atacar os cristãos, mas provocar tensão entre os islâmicos e a população francesa”, analisa.
Assista ao primeiro bloco da Aula Pública Opera Mundi com Giorgio Romano: Como o Estado Islâmico influencia a geopolítica mundial?
No segundo bloco da Aula Pública, Giorgio Romano responde à pergunta da correspondente de Opera Mundi no Reino Unido, Rachel Costa.
No terceiro bloco da Aula Pública, Giorgio Romano responde as perguntas do público na UFABC, em São Bernardo do Campo.
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