O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou nesta quarta-feira (02/11) em uma entrevista coletiva concedida à imprensa no Palácio de Buckingham, em Londres, que não haverá um novo plebiscito para endossar um acordo com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e que o acordo será implementado pelo Congresso.
Segundo a Europa Press, o presidente do Senado, Mauricio Lizcano, que também acompanhou Santos na viagem ao Reino Unido, confirmou a informação de que o Congresso colombiano será responsável por referendar o novo acordo. De acordo com Lizcano, o Congresso manteria suas faculdades intactas e se for decidido que o acordo será implementado, a Câmara estaria disposta a assumir essa responsabilidade.
Ainda segundo o presidente do Senado, a alternativa de realizar um plebiscito “seria um desgaste e tomaria mais tempo do que se necessita para implementar os acordos”.
Agência Efe
Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, afirmou que um novo acordo com as FARC será implementado pelo Congresso
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Os cidadãos colombianos rejeitaram o acordo de paz com as FARC que foi levado a plebiscito no dia 2 de outubro, o que obrigou a retomada das negociações dos termos do pacto. Por essa razão, a guerrilha e o governo voltaram a Havana para rever algumas parte do acordo.
Santos também defendeu os benefícios econômicos consequentes do acordo de paz à Reuters. Segundo o presidente, o processo de paz impulsionaria o crescimento econômico entre 0,5 e 1% anual, “embora também haja estimativas de que esse número seja mais próximo de 2%”.
Em visita ao Reino Unido, Santos se reuniu com a primeira-ministra britânica, Theresa May, que lhe ofereceu “todo seu apoio” para conseguir a paz na Colômbia.
Em entrevista coletiva conjunta, May manifestou sua confiança de que os novos esforços do governo colombiano “levarão a um novo acordo de paz”, que, por sua vez, abrirá novas oportunidades comerciais para o país latino-americano, das quais o Reino Unido, segundo a premiê britânica, quer fazer parte.
(*) Com agências