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A coalizão da esquerda espanhola Unidos Podemos apresentou nesta sexta-feira (19/05) uma moção de censura contra Mariano Rajoy, diante de escândalos de corrupção que envolvem o presidente de Governo e sua legenda, o conservador PP (Partido Popular).
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“O objetivo desta proposta é lançar uma mensagem clara: a alternativa de um país novo, que não tolera mais as práticas corruptas de saque da coisa pública implementadas pela direita governante”, declarou a deputada Irene Montero, porta-voz do Podemos no Congresso espanhol.
A Unidos Podemos havia anunciado no último dia 27 que apresentaria a moção de censura contra Rajoy devido à operação Lezo, um suposto esquema de corrupção na administração da empresa pública Canal de Isabel II, gestora da água em Madri.
Pelo menos 12 pessoas foram detidas – entre elas nomes importantes do PP, como o ex-governador da capital espanhola Ignacio González – por um suposto desvio de mais de 23 milhões de euros na empresa.
Outra denúncia de corrupção divulgada essa semana pela Guarda Civil espanhola aponta que o PP de Madri teria financiado ilicitamente parte dos gastos de campanha de Rajoy para as eleições parlamentares de 2008.
Agência Efe / Arquivo
Pablo Iglesias, líder do Podemos, é nome proposto pela coalizão como candidato a chefe do Executivo caso a moção de censura seja aprovada
No epicentro desta estrutura de financiamento ilícito está a Fundescam (Fundação para o Desenvolvimento Econômico), entidade que recebia fundos públicos da Comunidade de Madrid que depois seriam utilizados para cobrir gastos de diferentes organismos direta ou indiretamente relacionados com o PP, emitindo faturas falsas.
A denúncia também indica que várias empresas entregavam dinheiro à Fundescam para financiar campanhas do PP e, em troca, recebiam contratos públicos de organismos do Estado controlados pelo partido.
Terceira força parlamentar na Espanha, depois do PP e do PSOE, a Unidos Podemos propôs seu líder, Pablo Iglesias, como candidato a chefe do Executivo caso a moção de censura seja aprovada.
“Esta iniciativa expressa a indignação cidadã, que assiste atônita não só à destruição de todos os serviços públicos com as políticas de cortes, como também da própria democracia”, declarou Alberto Garzón, coordenador da Esquerda Unida, legenda que forma a coalizão com o Podemos.
Garzón e Montero defenderam que sua proposta transcende o trâmite puramente parlamentar e dos partidos representados no Congresso, pois “responde à saturação da sociedade diante da impunidade dos políticos corruptos”.
Segundo a Constituição espanhola, o Congresso “pode exigir a responsabilidade política do Governo mediante a adoção por maioria absoluta da moção de censura”, ou seja, com o apoio de 176 de seus 350 membros.
A coalizão de esquerda tem 71 cadeiras na Câmara baixa do Congresso espanhol, e para aprovar a moção necessitaria do apoio do Partido Socialista (85 cadeiras) e de outros 20 deputados.
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