Portugal conseguiu controlar nesta quarta-feira (21/06) o incêndio que começou no sábado (18/06) em Pedrogão Grande e que deixou pelo menos 62 mortos. Mesmo assim, ainda há focos ativos ao norte do município, em locais como Góis e Pampilhosa da Serra.
O comandante de Proteção Civil de Portugal, Vítor Vaz Pinto, afirmou à imprensa que o fogo não vai avançar além do perímetro estabelecido, que tem uma extensão de 153 quilômetros. Dentro desse perímetro, existem “várias bolsas” de até 20 hectares que não queimaram, mas que foram afetadas pelo incêndio. Por esse motivo, será mantido todo dispositivo que está no terreno para controlar possíveis reativações.
Segundo o site de Proteção Civil, atualmente trabalham em Pedrogão Grande 1.200 soldados apoiados por mais de 400 veículos terrestres e três meios aéreos.
Ainda que este incêndio tenha sido declarado dominado, permanecem ativos dois focos preocupantes cerca de 40 quilômetros ao norte de Pedrogão Grande, em Góis e Pampilhosa da Serra, que hoje foram reativados pelas altas temperaturas e pelo vento.
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Agência Efe
Trabalhadores retiram árvores incineradas pelo incêndio, que foi declarado controlado pelas autoridades de Portugal
Com relação às vítimas, as autoridades atualizaram o balanço. O número subiu para 179, total ao qual se somam outros 25 feridos no incêndio de Góis.
Na zona afetada pelo fogo, trabalha também um grande grupo de psicólogos que, afirmaram as autoridades, realizou até a primeira hora desta manhã um total de 552 assistências.