O governo da China afirmou que a votação para a Assembleia Nacional Constituinte no último domingo (30/07) na Venezuela foi realizada “de forma estável em geral” e pediu a outros países que não intervenham nesse e em outros assuntos internos do país latino-americano.
“A China sempre segue o princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros países e defende que haja igualdade e respeito entre as nações, sem interferir em temas internos”, advertiu o Ministério das Relações Exteriores chinês em um comunicado publicado na noite de quarta-feira (02/08).
“A eleição Constituinte na Venezuela se desenvolveu de forma estável em geral e notamos as reações de cada parte”, acrescentou o governo chinês na nota, na qual não mencionou os episódios de violência ocorridos durante as eleições e as acusações de manipulação de resultados.
Agência Efe
China disse considerar que eleição da Constituinte foi feita 'de forma estável'
NULL
NULL
No comunicado, o ministério chinês expressou seu desejo de que o governo e a oposição venezuelanos “possam ter um diálogo pacífico segundo a lei e resolvam suas questões para manter a estabilidade do país e o desenvolvimento da economia e da sociedade”.
“A China acredita que o governo da Venezuela e seu povo serão capazes de resolver seus assuntos internos, pois construir um país estável e desenvolvido corresponde aos interesses de todas as partes”, concluiu Pequim em sua nota diplomática.
Desde a última década, a China é um dos sócios comerciais mais importantes da Venezuela, país que chegou a ser o principal destino dos investimentos chineses na América Latina, dado o especial interesse do governo comunista no petróleo venezuelano.