As autoridades de Portugal pediram ajuda à União Europeia para combater as chamas que afetam boa parte do seu território, especialmente o centro, onde preocupam dois grandes incêndios que afetam o distrito de Santarém.
Segundo o último balanço da situação, divulgado neste domingo (13/08) pela porta-voz da Autoridade de Proteção Civil, Patrícia Gaspar, há atualmente em curso doze incêndios no país, dos quais seis são considerados “mais excepcionais” e apresentam maior complexidade.
Entre eles, Patrícia destacou que geram “grande preocupação” os focos nos municípios de Tomar e Ferreira do Zêzere, ambos no distrito de Santárem, onde há mais de 580 bombeiros trabalhando, apoiados por 180 carros e oito aeronaves.
Agência Efe
Portugal enfrenta nova onda de incêndios florestais
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As previsões meteorológicas para este domingo, disse a porta-voz, são “muito similares” às registradas nas últimas horas, com fortess vento e altas temperaturas que não baixaram dos 20 graus durante a noite, o que complicou o combate às chamas na madrugada.
Segundo Gaspar, será uma continuação de um sábado de “horas difíceis”, em que Portugal bateu o recorde de incêndios registrados em um só dia com um total de 268 focos contabilizados até a meia-noite.
Em junho, um incêndio de grandes proporções deixou mais 60 mortos na região de Pedrógão Grande e um prejuízo de cerca de 500 milhões de euros. Segundo a polícia portuguesa, o incêndio foi causado por trovoadas secas, fenômeno meteorológico que acontece em regiões muito secas e muito quentes – a temperatura na região chegava a 40°C na época.
Além disso, Pedrógão Grande tinha plantações de eucalipto que foram consumidas rapidamente pelo fogo. A árvore é a mais presente em território português e serve principalmente à indústria de papel, um dos principais setores industriais do país.