O Ministério de Relações Exteriores chinês defendeu nesta segunda-feira (14/08) a necessidade de se respeitar o princípio de não ingerência entre governos, em resposta às ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de intervir militarmente na Venezuela devido à crise política no país.
“Todos os países devem conduzir suas relações bilaterais sobre a base da igualdade, o respeito mútuo e a não ingerência nos assuntos internos do outro”, disse à imprensa a porta-voz do ministério, Hua Chunying.
Agência Efe
Manifestante protesta contra Maduro em Caracas; China pediu que EUA respeitem princípio de não ingerência
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A China “sempre segue o princípio de não interferir nos assuntos de outro país”, acrescentou, dias depois de Trump dizer que contemplava a opção militar contra a Venezuela.
O governo chinês já mostrou apoio ao processo constituinte levado a cabo por Caracas e apontou que ele se desenvolveu “de forma estável”.
A China é, desde a passada década, um dos mais importantes parceiros comerciais da Venezuela, país que chegou a ser o principal destino dos investimentos chinesas na América Latina, dado o especial interesse de Pequim no petróleo venezuelano.