O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, fez um duro ataque ao Parlamento da Catalunha nesta quinta-feira (07/09) e afirmou que não haverá um referendo separatista no dia 1º de outubro.
“Esse voto não será feito em nenhuma maneira”, disse Rajoy, que complementou afirmando que o presidente da Casa, Carles Puigdemont, fez um “claro e intolerável ato de desobediência às nossas instituições democráticas”.
Rajoy ainda afirmou que o governo, que se reuniu em sessão extraordinária, apresentará um “recurso imediato de inconstitucionalidade” à Corte sobre o texto aprovado nesta quarta-feira (06/09) pelos catalães e que marca a votação para 1º de outubro.
Agência Efe
Mariano Rajoy considerou decisão do Parlamento catalão de convocar um referendo separatista como 'desobediência' à democracia
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Além do governo, a Procuradoria de Madri, através do procurador-chefe José Manuel Maza, anunciou que também entrou com uma ação contra a decisão do governo catalão, afirmando que a convocação de um referendo é “ilegal”.
Até mesmo o líder da oposição a Rajoy, o socialista Pedro Sanchez, confirmou que está apoiando a decisão do governo de impedir a votação na Catalunha.
No entanto, nesta quinta, os partidos pró-independência da Espanha apresentaram formalmente um projeto de lei, de maneira urgente, que fala sobre a “ruptura” com a Espanha.