O governo cubano anunciou na segunda-feira (25/09) o envio de trabalhadores que irão auxiliar no reparo de postes atingidos e 39 médicos para criação de um hospital de campanha que irá atender a população. A ajuda tem o objetivo de reparar danos causados pelo furacão Maria, que passou pela ilha na semana passada (20/09) e deixou ao menos 16 pessoas mortas.
O auxílio foi oferecido em um ato de solidariedade celebrado na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP). O Presidente do órgão, Fernando Golzález, disse que “está à disposição para cooperar com o que for possível para restaurar os danos causados”.
O furacão Maria é o segundo a atingir Porto Rico em setembro. No começo do mês (06/09), o Irma deixou três mortos na ilha, destruindo postes e comprometendo 70% do serviço de eletricidade.
Agência Efe
Passagem do furacão Maria destruiu postes, causando colapso no sistema elétrico de Porto Rico
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Edwin González, representante da Missão Diplomática de Porto Rico em Cuba agradeceu em nome do povo porto-riquenho. “Agradecemos eternamente este gesto de nossos amigos cubanos, que em meio às circunstâncias adversas (…) tenham dado, uma vez mais, prova de solidariedade com a luta do povo porto-riquenho”, afirmou. A declaração de Gonzáles faz referência ao fato de que Cuba também passou por uma catástrofe recente, quando o furacão Irma deixou 10 mortos e inúmeros danos ao país no começo deste mês (08/09).
Porto Rico pede “ação rápida” aos Estados Unidos
O governador de Porto Rico, Ricardo Rossello, solicitou uma “ação rápida” de Washington na assistência para reparação da ilha. Em resposta ao pedido, o presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou no início desta quinta (28/09) o envio de mantimentos para Porto Rico. A ilha é um território dos EUA.
Trump foi bastante criticado por ter mencionado a atual dívida da ilha, estimada em 70 bilhões de dólares. “Muitas partes da ilha foram destruídas enquanto devem milhões de dólares a Wall Street e aos bancos, algo ao qual, desgraçadamente, é preciso fazer frente”, afirmou o presidente ao comentar o caso, via Twitter.