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Na Aula Pública na FIAMFAAM, Adilson Citelli discute como o tempo foi acelerado socialmente
Nos últimos anos, cresce a percepção de que a vida está passando rápido demais. Falta de tempo, cansaço e excesso de trabalho são sintomas desse processo. Com celulares e conexão instantânea, os trabalhadores são pressionados a produzir cada vez mais. E, sem intervalos e pausas, sofrem para administrar as vidas pessoal e profissional.
Depressão e estresse são consequências do ritmo frenético no cotidiano das cidades. Mas, afinal, por que vivemos em um mundo tão acelerado?
Essa é a indagação que Adilson Citelli, professor titular da ECA-USP, responde na Aula Pública Opera Mundi. Para o especialista, a pressão permanente por resultados e a integração dos sujeitos sociais às dinâmicas das tecnologias resultam em tempo acelerado socialmente.
“Estamos em um momento histórico em que a questão central não é apenas a velocidade externa, ou seja, os mecanismos que operam na sociedade, como, por exemplo, as tecnologias da informação e comunicação. Agora, os próprios sujeitos estão integrados com a lógica temporal do celular e das comunicações. Com o fato de vivermos numa sociedade acelerada, não podemos mais dispensar o circuito do tempo, pois o celular e as novas tecnologias nos acompanham de forma integral. Dessa forma, não lidamos apenas com a velocidade do fenômeno maquínico, externo à ação humana”, afirma Citelli.
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Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Adilson Citelli: por que vivemos em um mundo acelerado socialmente?
No segundo bloco, Adilson Citelli responde perguntas do público do campus Vergueiro da FIAMFAAM