O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (15/02) que estará presente na próxima Cúpula das Américas, evento que será realizado no Peru durante os dias 13 e 14 de abril, mesmo que “chova, troveje ou relampeje”.
“Eles não me querem em Lima, mas vão me ver, pois mesmo que chova, troveje ou relampeje, por ar, terra ou mar chegarei à Cúpula das Américas com a verdade da pátria de Simón Bolívar (…) lá chegará a verdade da Venezuela”, afirmou Maduro durante uma entrevista coletiva que reuniu veículos internacionais.
A afirmação de Maduro foi feita após o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, afirmar que o mandatário venezuelano não era “bem vindo” ao evento.
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Durante entrevista coletiva com veículos internacionais, Maduro garantiu que estará presente na Cúpula das Américas
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Segundo Maduro, o Grupo de Lima “é um grupo que existe e não existe. Que solta comunicados e que pretende que os mesmos sejam vistos como ordens que nós deveremos cumprir”, e reiterou que quem manda na Venezuela “não é Kuczynski, nem (o presidente colombiano Juan Manuel) Santos”.
Colômbia
Maduro informou que recebeu um convite do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para visitar o país e conversar sobre temas de interesse regional. O mandatário indicou que aceitará o convite.
O presidente também disse que os ministros da Defesa da Venezuela e da Colômbia pretendem se reunir para estabelecer um plano especial de segurança fronteiriça, que inclua especialmente a fronteira de Táchira, estado localizado na região dos Andes, ao oeste da Venezuela.
Ainda sobre a relação com o vizinho, Maduro disse ter “recebido informações da Colômbia, com provas físicas de um plano para criar um falso positivo contra a Venezuela e desestabilizar a paz entre os dois países”, por meio da circulação de boatos que teriam como objetivo estimular uma eventual intervenção militar colombiana.
Por fim, o mandatário comentou as eleições presidenciais, marcadas para o dia 22 de abril. Segundo ele, “ainda haverá eleição na Venezuela”, independentemente da decisão tomada pela oposição de participar ou não da corrida presidencial.
(*) Com Efe