Líderes latino-americanos manifestaram nesta quarta-feira (28/03) seu repúdio ao ataque a tiros contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no estado do Paraná, sul do Brasil.
Em sua conta no Twitter, a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner afirmou que querem atacar o petista “pela violência”.
“Como não o alcançam com a perseguição política e judicial, nem com a campanha permanente de difamação dos meios de comunicação, agora vão pela violência. Força Lula!”, escreveu a ex-mandatária.
Rafael Correa, ex-presidente do Equador, também manifestou sua indignação em relação ao ataque, afirmando sua “solidariedade” ao petista.
“Nossa solidariedade ao companheiro Lula e sua caravana pela paz, alegria, vitória, que acaba de ser atacada a tiros por aqueles que não podem nos derrotar nas urnas”, escreveu Correa nas redes sociais.
A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff declarou que o ataque contra os ônibus da caravana do petista “é inaceitável” e ainda denunciou “a escalada de violência na política brasileira”.
Agência PT
Dois ônibus da caravana foram atingidos por três tiros no Paraná
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Ataque
Dois dos ônibus da caravana do ex-presidente Lula foram atingidos por três tiros na noite de terça-feira (27/03) no estado do Paraná, sul do país. O petista não estava em nenhum dos veículos e ninguém se feriu.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleise Hoffmann, afirmou que o partido irá apresentar uma “denúncia internacional sobre a existência de milícias organizadas no Brasil, […] que tem a clara intenção, não de fazer o embate, a disputa política, mas de impedir que o presidente Lula possa ter trânsito e falar com a população”.
Em sua conta no Twitter, Lula afirmou que “se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados”.