Atualizada às 20h58
A presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Tibisay Lucena, disse neste domingo (20/05) que o processo eleitoral para elege presidente e deputados regionais ocorreu de forma tranquila no país.
“Podemos fazer um balanço positivo. Como todo o país pôde ver, desde muito cedo o CNE tem um alto índice de montagem de mesas eleitorais”, afirmou. “Nossa avaliação é de que o processo transcorreu com grande tranquilidade.” As declarações foram dadas durante a tarde deste domingo.
As urnas das eleições presidenciais na Venezuela deveriam ter sido fechadas às 19h (hora de Brasília, 18h em Caracas), mas permanecem abrertas para receber os últimos eleitores. “Foi uma jornada extraordinária. Só faltam votar os que ainda estão nas filas”, afirmou a presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez, por volta das 21h em Brasília.
Um total de 20.526.978 venezuelanos no país e 107.284 no exterior estavam habilitados para votar nos 14.638 centros de votação, onde ficam as 34.143 mesas eleitorais. A votação começou às 6h (7h em Brasília).
Sobre denúncias de fraudes durante o processo, feitas por candidatos de oposição, Lucena afirmou que “houve muito menos denúncias que nas eleições passadas”, mas que os que eventualmente foram identificados foram “atendidos e corrigidos”.
Candidatos
O presidente Nicolás Maduro, candidato favorito na disputa, votou pela manhã, em Caracas. “Temos que nos sentir orgulhosos da paz que conquistamos. Eu vou insistir no diálogo para a paz com todos os setores, afirmou o candidato, que concorre pela Frente Ampla pela Pátria.
Celag.org
As eleições presidenciais marcam o quarto pleito em menos de um ano na Venezuela, que já votaram para a Assembleia Nacional Constituinte, governadores e prefeitos
As urnas das eleições presidenciais na Venezuela foram fechadas às 19h58 (hora de Brasília, 18h58 em Caracas) deste domingo (20/05). A previsão inicial para fechamento era 19h (Brasília, 18h em Caracas), mas, tradicionalmente, as urnas ficam abertas por mais um período após o prazo oficial para que os retardatários possam votar.
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O principal candidato da oposição, Henri Falcón, votou em Barquisimeto, no Estado de Lara, no começo da tarde. “A maioria dos venezuelanos aspira a uma mudança na Venezuela, que dê segurança, estabilidade”, disse.
As eleições presidenciais marcam o quarto pleito em menos de um ano na Venezuela, que já votaram para a Assembleia Nacional Constituinte, governadores e prefeitos.
Observadores internacionais
Mais de 200 observadores internacionais acompanharam o processo eleitoral na Venezuela. Entre os convidados estão figuras conhecidas como o ex-presidente da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero. Ele faz parte de uma delegação de autoridades europeias integrada também pelo ex-ministro de Relações Exteriores do Chipre, Marcos Cipriani, e o ex-presidente do Senado da França, Jean-Pierre Bel, que foi representante da Presidência da França para a América Latina durante o governo de François Hollande.
Zapatero defendeu o direito dos venezuelanos de votar. “Há setores da oposição que não vão votar, os respeito profundamente. Mas agora vai falar o povo da Venezuela. É bom que os cidadãos se expressem [nas urnas]. Isso trará, sem dúvida, novas possibilidades para esse país”, afirmou o ex-presidente, em entrevista coletiva logo depois de um reunião com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na sexta-feira (18/05).