Na bolsa de valores de Wall Street, em Nova York, ninguém se esquece da quinta-feira, 24 de outubro de 1929, que ficou marcada na história como “Quinta-Feira Negra” (Black Thursday).
Depois de 18 meses de alta frenética, os especuladores passaram a desconfiar e pararam de acreditar num crescimento indefinido dos valores. Num movimento tão maciço quanto repentino, decidiram vender suas ações a todo vapor e o mais rapidamente possível.
Pânico.
Ao longo dos anos 1920, os EUA entram numa fase de reconstrução em que a economia conheceu certo impulso. No entanto, o sistema estava salpicado de falhas. A superprodução industrial dependia principalmente do crédito e da especulação. A população tomava dinheiro emprestado a rodo para poder investir na bolsa. Quando os preços começaram a despencar, os portadores de ações se apressaram em vender seus títulos antes que perdessem demasiado valor O pânico tomou rapidamente conta de Wall Street levando-a a um caos total em que cerca de 13 milhões de ações são colocadas simultaneamente à venda.
As cotações desabam e toda a economia estadunidense soçobra a uma velocidade estonteante. As indústrias não encontram mais investidores e o consumo decresce sem cessar. A agricultura, em crise já há alguns anos, mergulha na crise e o valor de seus produtos vem abaixo. Quanto aos bancos, confrontados com a incapacidade dos devedores de honrar seus compromissos, quebram um após o outro. Na década de 1930, a crise se estende progressivamente ao mundo todo, visto que as economias estrangeiras são mais ou menos dependentes do poderio norte-americano. Em virtude de sua política econômica socialista, a URSS é a única a escapar da crise.
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1648 – Assinatura de tratados internacionais selam a paz da Vestfália