Atualizado em 25/07/2015
No dia 25 de julho de 1980, a banda australiana AC/DC lança seu sétimo álbum, Back in Black. Nesse disco figura pela primeira vez Brian Johnson como vocalista, que substituiu Bon Scott depois de sua trágica morte em fevereiro de 1980, aos 53 anos.
As vendas internacionais do disco ascenderam a 42 milhões de cópias, convertendo-se no segundo álbum mais vendido depois de Thriller de Michael Jasckson. A capa do álbum – logotipo do AC/DC sobre um fundo negro – é uma clara homenagem ao cantor falecido.
A banda foi considerada dissolvida após a morte de Scott, mas foi justamente sua família que deu estímulo ao grupo para que finalmente decidissem continuar. Johnson foi guindado como novo vocalista e letrista. O álbum foi gravado nos estúdios da Compass Point, em Nassau, Bahamas e nos estúdios da Electric Lady, em Nova York, onde foi mixado.
Após o sucesso do álbum anterior, Highway to Hell, Bon Scott e companhia começaram a desenvolver um novo álbum. Algumas das canções já tinham letra quando Scott morre de overdose de álcool. Quando Johnson passa a ser o vocalista, o grupo decide completar as canções, os irmãos Young compondo a música e Johnson escrevendo a letra. Algumas das faixas que viriam a ser grandes sucessos foram então compostas: Hells Bells, Shoot to Thrill, You Shook Me All Night Long e a canção título Back in Black.
A banda estava inquieta sobre seu futuro, com o principal guitarrista e co-fundador Angus Young dizendo que estava “um pouco tenso” durante a gravação. No entanto, Back In Black aliviou as preocupações do conjunto ao se tornar um sucesso quase instantâneo. Não somente apareceu em primeiro lugar nas paradas de sucesso do Reino Unido como também foi a primeira banda desde os Beatles a ter quatro álbuns simultaneamente entre os 100 mais vendidos: Highway to Hell, If You Want Blood You’ve Got It e Let There Be Rock puxados de novo para as paradas com o lançamento de Back In Black.
A canção “Back in Black” foi classificada no 187º lugar na lista das 500 melhores canções de todos os tempos da revista Rolling Stone. O álbum foi posicionado no 73º lugar da lista dos 500 melhores álbuns e superado em vendas apenas por Thriller de Michael Jackson.
Back In Black foi também elogiado por sua qualidade sonora. Nos anos seguintes ao seu lançamento, estúdios em Nashville, Tennessee, chamados de “Cidade da Música”, o utilizavam para checar a acústica de salas de concerto, enquanto a Motorhead o usaria para afinar seu sistema de som.
Back in Black permaneceu nas paradas de sucesso por 131 semanas nos Estados Unidos sem jamais atingir o primeiro lugar. Todavia, na Austrália e no Reino Unido, alcançou o topo. A banda lançou seis vídeos para promover o álbum, que foram gravados em Breda, Holanda. É de se notar que nos vídeos originais datados de 1980 apresentava-se o baterista Phil Rudd, enquanto alguns vídeos regravados em 1986 mostravam o baterista Simon Wright que substituiu Rudd em 1983. Rudd voltaria ao conjunto em 1994.
Os componentes do álbum original Back in Black de 1880 foram: Brian Johnson, vocalista; Angus Young, guitarra líder; Malcolm Young, guitarra rítmica; Cliff Williams, baixo; Phil Rudd, bateria. O álbum foi incluído entre os “1001 discos que se tem de escutar antes de morrer”, lista organizada também pela revista Rolling Stone.
NULL
NULL