Morre aos 83 anos, em 25 de abril de 1995, a atriz Ginger Rogers, mais conhecida pelos seus dez filmes em que atuou como parceira de dança de Fred Astaire.
Nascida no Missouri, Rogers começou a receber aulas de dança e canto muito cedo. Aos 5 anos já aparecia em comerciais impressos. Aos 15 anos ganhou um concurso de dança estilo “Charleston” e, logo depois, juntou-se a um circuito que percorreu os estados do Sul e do Meio Oeste dos Estados Unidos com seu número “Ginger e os Cabeças-Vermelhas”.
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Cartaz de um dos dez filmes em que Ginger Rogers atuou com Fred Astaire
Sua mãe, Lela, repórter e escritora, trabalhou como empresária de Ginger e com ela viajou na condição de acompanhante, na verdade para protegê-la de assédios, visto que era muito bonita. Lela e o pai de Ginger se divorciaram logo após seu nascimento. A mãe, principal incentivadora de Ginger, continuaria a cuidar da carreira da filha até a sua morte, em 1971.
O nome Ginger surgiu, quando ainda menina, a sua prima mais nova não conseguia dizer Virginia e então dizia “Ginja”.
Após um grande sucesso na Broadway com a peça “Girl Crazy”, musicada de George Gershwin e de enorme aceitação popular, Rogers assinou contrato em Hollywood em 1931. Trabalharia numa série de filmes de categoria B desempenhando o papel de loira objeto de pilhérias. Atuou posteriormente em vários estúdios até se firmar na RKO.
Em 1933, contracenou com Fred Astaire em Voando para o Rio. Embora não tenha tido um treinamento específico em danças de salão, ela e Astaire tiveram uma atuação perfeita no palco de dança. Enormes plateias acudiram aos dez filmes que fizeram juntos, entre os quais A Alegre Divorciada (1933), O Picolino (1935), Ritmo Louco (1936) e Vamos Dançar? (1937).
À parte seus graciosos movimentos de dança, Rogers também mostrou sólidas credenciais como artista dramática com sua performance no filme Kitty Foyle, de 1940, conquistando o Oscar de Melhor Atriz.
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De acordo com o obituário publicado no The New York Times, Ginger Rogers foi a estrela cinematográfica e a mulher mais bem paga dos Estados Unidos em 1941, com receita de 355 mil dólares.
Além de uma mansão situada no topo de uma das colinas de Beverly Hills, ela comprou um rancho às margens do rio Rogue, estado de Oregon, onde passava grande parte de seu tempo livre. Casou-se e se divorciou cinco vezes, mas não teve filhos.
Continuou a atuar até meados de 1960, registrando triunfos na Broadway com “Hello, Dolly” em 1965 e em Londres com Mame em 1969.
Rogers fez a sua derradeira apresentação fílmica em 1965, quando desempenhou o papel da mãe da atriz Jean Harlow na película biográfica Harlow.
Também nesta data:
68 – São Marcos é morto em Alexandria e torna-se mártir
1917 – Nasce a grande cantora negra Ella Fitzgerald
1945 – Tropas soviéticas e norte-americanas se juntam às margens do rio Elba
1953 – É anunciada a descoberta do DNA
1974 – Revolução dos Cravos põe fim à ditadura herdada de Salazar