Atualizada em 15.dez.2014, às 6h
Johannes Vermeer, célebre pintor holandês, viveu toda a vida na sua terra natal, Delft, onde morreu em 15 de dezembro de 1675. Está sepultado na Igreja Velha (Oude Kerk) da cidade. Ao lado de Rembrandt é um dos pintores holandeses mais famosos e importantes do século 17, período conhecido por Idade de Ouro da arte no país devido às suas relevantes conquistas culturais e artísticas.
Os seus quadros são admirados pelas cores transparentes, pelo brilhante uso da luz e por composições inteligentes. Criou algumas das mais primorosas pinturas da arte universal. Seus trabalhos são raros. Dos 35 ou 36 quadros a ele atribuídos, a maioria são de retratos de figuras em interiores. Todas as suas obras são admiradas pela sensibilidade em trabalhar com efeitos de luz e cor e pela qualidade poética de suas imagens.
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Pouco se sabe ao certo da vida e da carreira de Vermeer.Seu professor pode ter sido Leonaert Bramer, um artista de Delft, testemunha de seu casamento em 1653, ou o pintor Carel Fabritius. Seu primeiro quadro assinado e datado , ‘A Alcoviteira’ (1656), é tematicamente relacionado com uma pintura de Dirck van Baburen. A influência de Hendrick Terbrugghen, cujo estilo antecipava as tonalidades de luz e cor das obras do mestre de Delft, também é possível.
Durante o final dos anos 1650, Vermeer, ao lado de seu colega Pieter de Hooch, passou a dar ênfase na pintura de figuras em espaços interiores, valorizando a descrição minuciosa da personagem e de suas ações. Em suas primeiras pinturas, como ‘A Leiteira’, Vermeer encontra um delicado equilíbrio entre os elementos composicionais e figurais, alcançando efeitos que provocam fortes sensações com a modelagem de formas em firmes pinceladas. Mais tarde, voltou-se para combinações mais tênues de vidros a fim de produzir superfícies transparentes e sutis, presentes em quadros como ‘Moça com Pincel de Água’.
Uma aguda sensibilidade para os efeitos de luz e cor e o propósito de definir com exatidão as relações espaciais provavelmente encorajou Vermeer a experimentar a ‘câmera obscura’, um dispositivo óptico que podia projetar a imagem de objetos ensolarados colocados diante dela com extraordinário realismo. Alguns críticos afirmam, contudo, que, embora possa ter buscado pintar os efeitos da câmera em seu ‘Vista de Delft’, é improvável que o tenha realmente feito.
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Referências moralistas ocorreram em diversas obras de Vermeer, embora tendessem a ser obscurecidas pelo vibrante realismo das pinturas. Em sua ‘A Carta de Amor’, uma obra do final de sua carreira, quando o ambiente espacial se torna mais complexo e as figuras se parecem mais abonecadas do que em seus primeiros trabalhos, ele inclui na parede da tela a pintura de um barco no mar.
Depois de sua morte, Vermeer foi desprezado pela maioria dos colecionadores por mais de dois séculos. Nesse período, suas poucas obras eram comumente atribuídas a outros artistas. Foi só em 1866, quando o crítico francês W. Thore-Burger o “redescobriu”, que suas obras tornaram-se amplamente disseminadas e reconhecidas como verdadeiras Veermers.
Também nesta data:
553 – Imperador Justiniano promulga famoso código de leis
1675 – Pintor holandês Johannes Vermeer morre em Delft
1890 – Touro Sentado é morto nos Estados Unidos
1891 – Canadense James Naismith inventa o basquetebol
1966 – Morre produtor e roteirista Walter Disney