O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, reuniu-se nesta segunda-feira (02/01) com o senador Ignazio Marino, presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que analisa e estuda saídas para o fechamento dos hospitais psiquiátricos prisionais do país.
Segundo uma nota divulgada pelo Palácio Chigi, sede do governo italiano, ambos discutiram as principais questões que surgiram durante o processo de investigação. Em particular, sobre as condições de vida e tratamento dentro dessas instituições de saúde.
Marino afirmou que o encontro com Monti “foi muito proveitoso e certamente útil para superar a atual realidade dos hospitais psiquiátricos penais” e recordou que ainda nesta segunda-feira um preso morreu em um estabelecimento deste tipo na cidade de Barcellona Pozzo di Gotto, na região de Messina.
De acordo com o senador, provavelmente este homem, que estava doente há muito tempo, mas que nunca conseguiu respostas médicas adequadas para seus problemas, não era mais perigoso socialmente.
“Ao longo do mês de janeiro, a CPI convidará para audiência os ministros da Saúde, Renato Balduzzi, e da Justiça, Paola Severino, para apontar a eles os caminhos mais eficazes e rápidos para fechar estes lugares que representam uma vergonha para o nosso país”, declarou Marino.
Segundo ele, “nosso interesse é superar estas instituições que não tem nada de diferente dos antigos manicômios criminais, encontrando soluções adequadas para os pacientes que estão presos, assegurando a eles dignidade e toda a assistência médica de que necessitam”.
NULL
NULL
NULL