Máximo Donghi, padre da pequena cidade italiana de Besana in Crianza, na Lombardia, avisou os fiéis de sua comunidade que precisaria se ausentar uma semana para se dedicar a um retiro espiritual.
No entanto, o religioso não explicou aos moradores da vila de apenas 15 mil habitantes que seu retiro era um pouco fora do convencional, longe dos monastérios e do isolamento necessário para prestar contas diretamente com seu chefe.
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Donghi preferiu inovar e meditar em pleno alto-mar em um luxuoso cruzeiro no Costa Concordia. O retiro ia de vento em popa, até que no último sábado (21/01), a embarcação encalhou e tombou próxima à Ilha de Giglio, deixando ao menos, 16 mortos e 16 desaparecidos.
As equipes de resgate tiveram muito trabalho para dar assistência aos 3216 passageiros a bordo e aos 1023 tripulantes. Mas, instantes depois de uma das passageiras ter sido salva e voltado à terra firme, a viagem de Donghi foi revelada, através do Facebook. “Consegui chegar à terra em uma lancha salva-vidas do Concórdia junto com a vovó e o tio”.
O tio da jovem não era ninguém mais do que o próprio Donghi, que agora terá de explicar aos paroquianos de Besna in Crianza o que estava fazendo no cruzeiro com sua mãe e sua sobrinha. As informações são dos jornais El País e La Repubblica.
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