A Airbus anunciou nesta quarta-feira (08/02) que todas as unidades do modelo A380 terão de passar por uma revisão devido a uma rachadura em uma parte das asas.
A operação vai envolver centenas de equipamentos e afetará, ao todo, 98 aeronaves A380, que foram entregues a companhias aéreas ou que ainda estão
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Ele ressalta que a reparação deve ser feita durante os primeiros 1,3 mil voos, o que costuma corresponder a dois anos de atividade da aeronave. A Airbus não concedeu informações sobre o custo dos consertos e das remodelações, que ocorrerão no pátio industrial de Broughton, no Reino Unido.
Segundo os engenheiros responsáveis pelo projeto, as rachaduras foram identificadas em inspeções de rotina e não representam riscos à segurança, assim como não se trata de uma falha na planta da aeronave. Eles alegaram que “o desenho do avião é perfeito”. O defeito estaria supostamente no processo de fabricação de alguns painéis que formam as asas.
A AESA (Agência Europeia de Segurança Aérea) acionou a Airbus em janeiro ao constatar rachaduras de maior envergadura em outros modelos de aeronaves após algum tempo de uso, e advertiu que “se o defeito não for identificado e corrigido, poderá afetar potencialmente a integridade estrutural da aeronave”.
Até agora, foram entregues 68 unidades do A380, um avião que em sua versão padrão pode transportar 555 passageiros. A primeira companhia a incorporar essa aeronave a sua frota foi a Singapore Airlines, em 2007. Seguiram-se a ela Emirates, Qantas, Air France, Lufthansa, Korean Airlines e China Southern.
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