A sucursal do Panamá da Ericsson, maior fabricante do setor de celulares, terá que pagar uma multa de 1, 55 milhões de dólares ao Departamento de Comércio dos EUA por violar os bloqueios de exportação impostos pelo país contra Cuba.
De acordo com o documento obtido pela Reuters, a pena foi anunciada na última quinta-feira (24/05), mas ainda não foi publicada oficialmente. A sentença revela que a sucursal panamenha da companhia enviava equipamentos danificados de Cuba para assistências técnicas dos EUA.
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Por pressão da diplomacia norte-americana, a Ericsson do Panamá confessou voluntariamente suas práticas dentro do mercado cubano de comunicação móvel e concordou com a multa estabelecida.
No texto, consta que a companhia “sabia que as exportações dos EUA a Cuba eram ilegais, já que havia sido informada por sua matriz sobre a restrição imposta pelo país a Cuba”.
O porta-voz da Ericsson, Federico Hallstan, se pronunciou na sede da companhia, na Suécia, e disse que “este não era o procedimento padrão” da empresa. Mais além, ele assegurou que os procedimentos “já foram modificados”.
Os três empregados que supostamente lideraram essas negociações com Cuba foram despedidos depois que o plano veio à tona dentro da companhia. Os EUA perseguem por todo o planeta os contratos de qualquer empresa ou sucursal norte-americana que mantenha relações com Cuba. Isso em virtude de um bloqueio econômico, financeiro e mediático que dura mais de 50 anos.