O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, disse neste sábado (16/06) que, por enquanto, não vai aplicar as reformas sugeridas nesta sexta-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição internacional recomendou ao governo de Madri a elevação do imposto sobre valor agregado e a redução dos salários dos funcionários públicos.
Os comentários de Rajoy sobre o relatório do FMI foram feitos durante uma conversa informal com um grupo de jornalistas após seu discurso no ato de encerramento da 17ª União Interparlamentar Popular, realizada nesta sexta-feira (15/06) e sábado (16/06) na cidade de San Sebastián, norte da Espanha.
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O FMI, em sua revisão da economia espanhola, pediu que o governo elevasse as receitas públicas com o aumento do imposto sobre valor agregado e de outras taxações especiais, além da análise de “futuros cortes de salários públicos”. O Fundo considera desejável a redução das aposentadorias e pensões e apoia a eliminação da dedução fiscal por compra de imóveis.
Rajoy afirmou que o relatório do FMI é apenas mais um entre outros emitidos por várias entidades financeiras. Segundo ele, as medidas propostas são apenas recomendações e seu governo, cuja prioridade atual é a redução do déficit público, já trabalha na reforma da administração pública.