“Entendemos que o pedido de salvo-conduto, caso seja aceito, trará algum tipo de responsabilidade”, afirmou Uribe durante uma coletiva de imprensa. Segundo o promotor-geral, se essa medida não for tomada, poderá ser aberto um precedente perigoso para beneficiar qualquer funcionário público que se envolvesse em violações.
NULL
NULL
Uribe afirmou que está apenas cumprindo com sua obrigação em defender os interesses do Estado. “O Ministério Público fará valer os direitos dos cidadãos bolivianos. O que deve ser entendido nesse caso é que estamos em uma luta contra a corrupção. O Ministério Público será categórico e inflexível nas decisões e procedimentos a seguir no futuro”, afirmou.
Na terça-feira, a ministra de Comunicações Amanda Dávila disse ao jornal boliviano La Razón que o senador deveria deixar a embaixada para responder à Justiça. “O Brasil não vai retroceder e a Bolívia seguirá as regras internacionais. Portanto, a única possibilidade de o senhor Pinto sair da embaixada é por vontade própria para se defender nos tribunais”, declarou.
O senador diz sofrer perseguição política por parte do governo de Evo Morales. No entanto, Pinto, que já foi governador de Pando, responde a 20 processos na justiça comum por corrupção e desacato.