A ex-presidente e chilena e atual secretária-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, aparece como favorita, com larga vantagem, em uma pesquisa de intenção de voto para a Presidência do país. No estudo, diante da pergunta “Quem você gostaria que fosse o próximo presidente?”, a socialista obteve 50% dos votos, seguida de longe pelo atual ministro das Obras Públicas, Laurence Golborne, com 9%. No entanto, ela caiu oito pontos percentuais em relação ao último levantamento.
Na mesma pesquisa, realizada pelo realizada pelo CEP (Centro de Estudos Públicos), o cineasta Marco-Enríquez Ominami, do Partido Progressista, aparece em terceiro com 4%.
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Já a pergunta “Quem você gostaria que fosse o próximo presidente?”, Bacheletlidera com 46%, ante 14% de Golborne. Ominami soma 5%, seguido pelo ministro da Defesa, Andrés Allamand, e o ex-presidente Ricardo Lagos,com 3%.
No entanto, a próxima eleição presidencial chilena ainda está longe de ocorrer: está marcada para 17 de novembro do próximo ano.
A pesquisa aponta um aumento na aprovação da gestão de Sebastián Piñera (Renovação Nacional) em relação ao último levantamento, em abril. A administração do líder da Renovação Nacional tem agora aprovação de 27% dos chilenos, ante 23% há três meses.
No entanto, ainda segundo a pesquisa, 63% dos entrevistados afirmam não ter confiança em Piñera.
Bachelet, do Partido Socialista, governou o Chile de 2006 a 2010, terminando sua gestão com alto índice de aprovação. No entanto, a Concertação, coligação de centro-esquerda da qual o PS faz parte, enfrenta uma série de disputas internas em torno das próximas eleições municipais, marcadas para o dia 28 de outubro, o que pode comprometer a unidade em torno de Bachelet até a disputa do próximo ano.
A Concertação de Partidos para a Democracia governou o Chile desde o fim da ditadura Pinochet (1973-1990) até a chegada de Piñera.