O governo do Mali anunciou nesta segunda-feira (21/01) um prolongamento do estado de emergência por mais três meses,devido à situação de segurança na região norte do país, que está controlada por grupos rebeldes desde março.
A decisão, anunciada por meio de comunicado e tomada em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, ocorre dez dias depois do Executivo decretar estado de emergência pela primeira vez.
O governo do Mali tomou no dia 11 de janeiro essa medida em resposta à ofensiva lançada pelos grupos rebeldes salafistas que controlam o norte do país.
Ansar al Din, principal grupo insurgente islamita do norte do Mali, ocupou no dia 10 a cidade de Kona, no centro-leste do país, após vários dias de ofensiva.
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O avanço insurgente fez com que o presidente do Mali, Dioncunda Traoré, pedisse ajuda da França, que se uniu às tropas malinesas para deter o avanço islamita.
A medida das autoridades coincide com o anúncio oficial da França da recuperação do controle das cidade de Diabali e Duentza, que tinham caído em mãos dos grupos salafistas que controlam o norte do Mali.
“Nosso primeiro objetivo era deter a ofensiva terrorista e isso está feito. Era permitir aos malineses, com suas forças armadas, reconquistar cidades que tinham sido ocupadas por grupos terroristas. Isso está se conseguindo”, disse o presidente da França, François Hollande.