Em sua declaração final, divulgada no último domingo (06/08), o Foro de São Paulo exigirá a presença de uma missão de observadores da Unasul (União das Nações Sul-Americanas). Os participantes do encontr também manifestaram apoio às “forças progressistas” de Honduras no processo eleitoral, marcado para 24 de novembro. O pedido será feito pelo aliança hondurenha Libre (Partido Liberdade e Refundação) ao Tribunal Supremo Eleitoral do país centro-americano.
O fórum, que reuniu na capital paulista cerca de 100 partidos de esquerda da América Latina, manifestou em uma resolução aprovada hoje sua decisão de “contribuir para o triunfo das forças democráticas de Honduras e a consolidação da democracia” no país.
Para isso, programou uma séria de ações: em 14 de setembro, fará uma reunião de um grupo de trabalho em Honduras para aprovar a Declaração de tegucigalpa. Em agosto, está previsto um encontro de mulheres organizado pela COPPPAL (Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe).
Também acordou convocar um encontro de parlamentares da América Latina e do Caribe, que deverá debater a situação da democracia em Honduras em Tegucigalpa no dia 12 de outubro.
A organização do encontro parlamentar estará a cargo do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), da FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional) da Nicarágua e da FFMNL (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional) de El Salvador.
Na eleição de novembro, em turno único, os hondurenhos elegerão o sucessor do presidente Porfirio Lobo, que chegou ao poder após a crise política iniciada com a queda, em junho de 2009, do então chefe de Estado Manuel Zelaya. Xiomara Castro, mulher de Zelaya, que concorre pelo Libre, está à frente nas pesquisas de opinião.
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