Os EUA afirmam ter interceptado – pela Inteligência – uma ordem do governo iraniano para militantes atacarem embaixadas norte-americanas no caso de uma intervenção na Síria. A informação foi revelada na noite desta quinta-feira (06/09) por Washington, aumentando a tensão sobre uma possível retaliação de países do Oriente Médio a uma ação militar das potências ocidentais. O governo iraniano, no entanto, nega o episódio.
Além disso, Washington admitiu trabalhar para “investigar as possiblidades de contra-ataque” na região. Autoridades do Exército disseram que estão em estado de alerta, “movimentando tropas no Golfo Pérsico, onde navios se posicionam próximo ao Irã”. Os EUA também “temem que o Hezbollah possa atacar representações do país”, revela o Washington Post.
Agência Efe
O presidente norte-americano, Barack Obama, planeja um ataque contra a Síria
Militares norte-americanos já têm, inclusive, um plano de evacuação de diplomatas e de representações no Oriente Médio e Norte da África, “caso necessário”, afirma o jornal Wall Street Journal, citando a Alta Cúpula do Exército.
Barack Obama cancelou ontem (5) uma viagem à Califórnia que estava prevista para a próxima segunda-feira (9) para acompanhar de perto o debate no Congresso sobre a resolução que autoriza o ataque militar contra a Síria. A Casa Branca afirmou que o líder norte-americano permanecerá na capital para manter contato com o Congresso enquanto a resolução sobre um ataque militar limitado contra a Síria é discutida e votada.
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A medida, aprovada na última quarta-feira pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado, deve ser votada no plenário da Câmara Alta e também na Câmara dos Representantes, em um momento em que a possível intervenção militar dos Estados Unidos na Síria criou divergências entre democratas e republicanos.
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Segundo fontes legislativas consultadas pela Agência Efe, a primeira votação de procedimento no Senado pode acontecer na próxima quarta-feira. A Câmara dos Representantes, por sua vez, esperará que a resolução saia do Senado, disseram as fontes.