A jornalista brasileira Cláudia Trevisan foi detida e algemada nesta quinta-feira (26/09), na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, enquanto aguardava a saída do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa de uma conferência. Ela foi liberada somente após ser autuada por “transgressão criminosa”.
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Trevisan, correspondente de O Estado de S. Paulo em Washington, ficou incomunicável por quase cinco horas, primeiro dentro de uma viatura e depois em cela do Departamento de Polícia da universidade, segundo informações do jornal.
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O Itamaraty acompanhou o caso em Brasília e colocou à disposição da jornalista seu apoio jurídico. Segundo ela, um policial teria dito, ao prendê-la: “Nós sabemos quem você é. Você é uma repórter, temos sua foto. Você foi avisada muitas vezes que não poderia vir aqui”.
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Entretanto, de acordo com Trevisan, ela trocou e-mails com a assessora de imprensa da Escola de Direito da universidade, Janet Conroy, depois de ter sido escalada para cobrir a visita de Barbosa à Universidade de Yale, onde participaria do Seminário Constitucionalismo Global 2013.
“Eu não invadi nenhum lugar. Passei cinco anos na China, viajei pela Coreia do Norte e por Miamar e não me aconteceu nada remotamente parecido com o que passei na Universidade de Yale”, disse a repórter ao Estado de S. Paulo.
Segundo o jornal, na delegacia, Trevisan foi revistada e somente teve garantido seu direito a um telefonema depois de quase quatro horas de prisão, às 21h20. Ela deverá se apresentar no próximo dia 4 diante de um juiz de New Haven.