US$14,5 bilhões de dólares. Este é o valor estimado do prejuízo causado pela passagem do Tufão Haiyan no começo de novembro nas Filipinas, segundo relatório oficial da ONU. Um estudo divulgado pelo Banco Mundial nesta terça-feira (19/11) afirma que a tragédia filipina somada com outros desastres naturais desde 1980 custaram cerca de US$ 3,8 trilhões de dólares à economia mundial. Além disso, diz a pesquisa, a maior incidência de catástrofes relacionadas ao meio-ambiente pode estar relacionada com mudanças ambientais nas últimas décadas, causando graves problemas econômicos.
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Agência Efe
Tragédia nas Filipinas causou prejuízo de US$ 14 bilhões de dólares
As agências humanitárias da ONU estimam que cerca de 13 milhões de pessoas foram afetadas nas Filipinas pelo Tufão Haiyan, que atingiu o arquipélago em 8 de novembro. No total, são 4 milhões de filipinos desabrigados, dos quais apenas 10% foram acolhidos em centros de atendimento. “Mais de 392 mil pessoas vivem nos 1.587 centros que foram criados e que estão concentrados na zona de Visayas [centro do arquipélago]”, disse o porta-voz do gabinete da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Jens Laerke.
Ja na Itália, as inundações causadas pela passagem do Ciclone Cleópatra, na Ilha da Sardenha, resultaram em 18 mortos, cerca de 2.700 desalojados e incontáveis danos materiais. Segundo o ministro italiano do Meio Ambiente, Andrea Orlando, o ciclone teve característica atípica das tempestades, com picos de “450 milímetros [mm] de chuva, contra uma média de 1.000 mm por ano” em Itália.
Nos EUA em 2012, foram gastos cerca de US$ 100 bilhões de dólares para a reconstrução de áreas devastadas pelo furacão Sandy, o que representa o segundo maior gasto anual da história do país em função de desastres naturais.
O estudo do Banco Mundial conclui que é necessário um investimento anual até 2050 de US$ 1 trilhão de dólares em prevenção para evitar novos desastres.
(*) Com informações da Agência Efe e Mother Jones
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