Agência Efe
A chefe da missão internacional encarregada do desmantelamento do arsenal de armas químicas na Síria, a holandesa Sigrid Kaag, advertiu nesta segunda-feira (02/12) que, apesar das conquistas feitas até o momento, ainda resta “o trabalho mais complexo e que apresenta um desafio maior”: a destruição delas.
[Sigrid Kaag, durante entrevista no mês passado]
Durante a conferência anual que os Estados-membro da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) realizam em Haia nesta semana, Sigrid fez balanço das tarefas realizadas pela missão. Mas, segundo ela, a capacidade de Damasco de produzir armamentos desse tipo se tornou “inoperável”, mesmo em um cenário em que “a situação continua sendo complexa e as condições de segurança, voláteis”.
Segundo Sigrid, “a eliminação de um programa de armamento nuclear nunca aconteceu em condições tão perigosas”. “A tarefa de tirar os agentes químicos da Síria do país para realizar sua destruição exigirá uma enorme coordenação e um esforço coletivo”.
NULL
NULL
Em outubro, afirma Sigrid, foram inspecionados quase todos os locais de fabricação de armas. As substâncias mais perigosas devem sair do país antes do final do ano e completamente destruídas até março de 2014. Outros agentes químicos, menos problemáticos, devem ser neutralizados até o final primeiro semestre do ano que vem. Os dois processos serão feitos em território sírio.
No sábado (30/11) a Opaq anunciou que os Estados Unidos destruirão a bordo de uma embarcação da Marinha as substâncias químicas mais perigosas do arsenal, enquanto a eliminação do resto de produtos tóxicos correrá a cargo de empresas privadas.
(*) Com Efe