Os presos do ETA (grupo separatista basco) admitiram neste sábado (28/12) o prejuízo causado às vítimas e apresentaram sua renúncia ao terrorismo. Em comunicado, eles também aceitaram que a situação deles como detidos seja tratada pelas autoridades de modo “escalonado” e “individual”.
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Através de um comunicado enviado ao site “Naiz.info”, o coletivo de presos do ETA “assume toda a responsabilidade sobre as consequências” de suas atividades.
Autor de 856 mortes desde 1960 para reivindicar a independência do País Basco, no nordeste da Espanha, o ETA anunciou a cessação definitiva de sua atividade armada em outubro de 2011.
“Reconhecemos com toda sinceridade o sofrimento e o prejuízo multilateral gerados”, diz o comunicado do grupo.
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A posição expressada hoje representa uma mudança na linha do coletivo de presos “etarras”, que sempre pediu para ser tratado em conjunto e não de modo individual.
Eles agora aceitam que a eventual libertação e transferência para o País Basco aconteça “utilizando meios legais” do estado espanhol, “enquanto isso, para nós, implicitamente ajuda a aceitar nossa pena”.
Os reclusos “etarras” confirmam seu compromisso “absoluto” com o cenário político e social do País Basco após o fim da atividade armada pela organização.