Em comemoração ao Dia do Trabalho, diversos países vivenciaram manifestações durante esta quinta-feira (01/05).
Na capital cubana, em Havana, mais de meio milhão de pessoas, segundo estimativa oficial, participaram do desfile central na emblemática Praça da Revolução, sob a liderança do presidente Raúl Castro, que como de costume acompanhou a marcha de uma tribuna no monumento dedicado a José Martí.
Agência Efe
Em Cuba, manifestação teve críticas às políticas econômicas norte-americanas
Na Venezuela, governo e oposição organizaram eventos diferentes. O presidente Nicolás Maduro e a Central Bolivariana de Trabalhadores estimaram em dois milhões de venezuelanos os presentes nas ruas.
Maduro classificou o dia de hoje como uma “luta contra o capitalismo”. Entre os oposicionistas, os protestos foram convocados por Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato derrotado nas duas últimas eleições presidenciais, e a ex-deputada María Corina Machado.
Agência Efe
Na Bolívia, Evo Morales anunciou aumento do salário mínimo
Em Portugal, trabalhadores criticaram a alta dos impostos após os empréstimos da troika, grupo formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI que estabelece as exigências aos países com dificuldades econômicas. O novo projeto do Executivo conservador anunciado ontem, que amplia até 2018 os planos de austeridade com altas do IVA e da contribuição salarial à Seguridade Social, terá “dura resposta”, de acordo com as centrais sindicais.
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Espanha e Reino Unido também assistiram a manifestações contra medidas de austeridade. Em Turim, na Itália, os protestos terminaram em confronto com os policiais, com ao menos três pessoas detidas e sete feridas.
Na Alemanha, por sua vez, sindicatos defenderam a implementação de medidas que diminuam o desemprego não só no país, mas principalmente, no sul da Europa.