Forças do governo sírio iniciaram um contra-ataque para retomar um campo de gás controlado pela organização extremista sunita Estado Islâmico, conhecida anteriormente como EIIL (Estado Islâmico do Iraque e Levante). Até o momento, o número de mortes provocadas por ações do grupo no local chega a 270, como informou neste sábado (19/07) o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, baseado na Grã-Bretanha.
Agência Efe
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Os combates entre o governo e o grupo ocorrem no campo Shaer, no deserto de Palmyra, na província de Homs. De acordo com a CNN, o Estado Islâmico vitimou 270 pessoas entre civis e integrantes da guarda nacional, além de trabalhadores do campo de gás Shaer, como informou o grupo à agência. Outras 90 pessoas estão desaparecidas.
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No final de junho, combatentes do Estado Islâmico instauraram um califado islâmico – governo que representa a unidade e liderança política do mundo islâmico na região da fronteira entre o Iraque e a Síria. Em aúdio divulgado nas redes sociais, o grupo afirma que o novo estado islâmico abrange a província de Dyala no Iraque até Aleppo, Síria
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O Observatório afirmou que as forças especiais sírias iniciaram os embates ontem. A agência de notícias do governo, Sana, noticiou que o Exército atacou “grupos terroristas, matando e ferindo lutadores em diversas vilas e cidades em Daraa, incluindo as vilas de Tafas, Inkhil, Atman e Dael”.
Um militar Jordano afirmou à agência oficial da Jordânia, Petra, que seu país recebeu 411 refugiados sírios nos últimos três dias. O funcionário disse ainda que 46 deles estavam seriamente feridos e 12 morreram.