A chancelaria britânia afirmou neste domingo (14/09) que o vídeo divulgado pela organização jihadista Estado Islâmico (EI) da decapitação do voluntário britânico David Haines “tem todos os sinais de ser genuíno”. As imagens eram compatíveis com as das execuções filmadas de dois jornalistas norte-americanos, James Foley e Steven Sotloff, no mês passado.
“É um assassinato vil e repulsivo. Faremos tudo ao nosso alcance para encurralar estes assassinos e fazer com que respondam por seus atos, não importa o tempo que isto leve”, disse em comunicado o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
Agência Efe
Imagem do vídeo da decapitação de Haines pelo EI
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou neste sábado (13/09) o “brutal assassinato” de Haines. Obama expressou o apoio dos Estados Unidos à Grã-Bretanha e assegurou que trabalharão juntos com uma “ampla coalizão” de nações para “degradar e destruir” o grupo jihadista que representa uma “ameaça para nossos cidadãos”.
“Os Estados Unidos condenam nos termos mais fortes o assassinato brutal do cidadão britânico David Haines pelo grupo terrorista. Nossos corações estão com a família de Heines e os cidadãos do Reino Unido”, assinalou Obama.
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O presidente assegurou que os EUA permanecerão “lado a lado” com o Reino Unido “na dor e na determinação”, país ao qual se referiu como um “aliado” e “amigo próximo”.
Além de repudiarem a ação do EI, alguns países anunciaram hoje a disposição em colaborar com os EUA no combate a esse grupo que atua no Iraque e na Síria. O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, por exemplo, garantiu hoje o envio nos próximos dias de um contingente de 600 militares e aviões ao Oriente Médio.