Atualizada às 13h35
Agência Efe
Refugiados curdos na fronteira com Turquia: milhares de pessoas fugiram da Síria em função de confrontos com Estado Islâmico
A ofensiva militar da coalizão liderada pelos EUA contra o EI (Estado Islâmico) no Oriente Médio já custou cerca de US$ 930 milhões. De acordo com informações do CSBA (Instituto de Estratégai e Orçamento em Defesa, na sigla em inglês) divulgadas nesta terça-feira (30/09), o cálculo foi feito com base na localização dos alvos atacados e nos artefatos utilizados.
O relatório não destaca, no entanto, se o custo de cerca de US$ 1 bi foi desembolsado apenas por Washington ou por todos os países integrantes da coalização que bombardeia o EI no Oriente Médio. Segundo informações oficiais dos EUA, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Barein e Catar também integram a ofensiva militar.
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A informação sobre os custos da operação foi divulgada no momento em que cresce a pressão dentro dos EUA contra Barack Obama. Imprensa e oposição questionam a eficiência do serviço de inteligência na análise do potencial do EI.
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Na segunda-feira (29/09), a Casa Branca tentou amenizar as declarações, que também teriam gerado um mal-estar entre os funcionários do Serviço de Informações. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, assegurou que o presidente “confia” nos profissionais que o informam o que se passa na área, acentuando que “o seu conselho e as suas informações têm sido fundamentais para o êxito no combate à ameaça do grupo”.
Earnest acrescentou que o país conhecia a ameaça do EI, mas que “todos teriam avaliado mal” a capacidade do Exército iraquiano de lutar. “Foi com surpresa que constatamos o êxito do grupo nos ganhos de território no Iraque”, acrescentou, em conversa com a imprensa.
Novos ataques
De acordo com informações da Agência Efe, os aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardearam nesta terça posições do EI perto do enclave curdo de Kobani, um dos principais da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG destaca que a força internacional lançou ataques aéreos contra vários povoados ao leste e ao oeste da cidade, cercada pelo EI desde o dia 16 de setembro. Os combatentes do EI intensificaram ontem o disparo de foguetes contra Kobani e alguns caíram no território turco, o que levou a Turquia a mover tanques em seu lado da fronteira.