O governo da Austrália anunciou nesta sexta-feira (30/01) que vai prosseguir com as buscas pelo avião da Malaysia Airlines, que está desaparecido desde 8 de março de 2014, e oferecerá apoio às famílias das 239 pessoas que estavam a bordo da aeronave “como prioridade”.
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Sumiço do Boeing 777 da Malaysia gerou muitos gastos para companhia, que teve sua reputação colocada em xeque
Na quinta-feira (29/01), o governo malaio classificou o desaparecimento do voo MH 370 como “um acidente”, acrescentando ser “altamente improvável” encontrar sobreviventes.
Com as declarações das autoridades malaias, os familiares das vítimas poderão enfim iniciar os trâmites judiciais para exigir indenizações à companhia aérea. A maior parte dos passageiros tinha origem chinesa.
A aeronave sumiu cerca de 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China. Desde então, seu paradeiro é desconhecido e não foram encontrados destroços da fuselagem.
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De acordo com informações do governo chinês, a aeronave teria mudado de rota deliberadamente e voou durante horas na direção oeste – a oposta à rota previamente estabelecida até Pequim. Segundo autoridades locais, “alguém” desligou os sistemas de comunicação do avião e o conduziu até dois pontos possíveis: Indonésia ou a fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão. À época, houve suspeita sobre um possível sequestro do avião.
Este, no entanto, não foi o único desastre aéreo da Malaysia Airlines em 2014. Em 17 de julho, outro Boeing 777 da Malaysia Airlines foi derrubado por um míssil na zona de conflito no leste da Ucrânia, onde lutavam as forças governamentais e grupos separatistas pró-Rússia. Os 298 ocupantes morreram na tragédia. Na ocasião, EUA e governo russo trocaram acusações sobre a autoria do disparo que derrubou a aeronave.
EFE/ Arquivo
Mulher mostra cartaz com mensagens aos passageiros do voo MH 370, no aeroporto internacional de Kuala Lumpur