O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, declarou ao site israelense Ynet que o país “inevitavelmente terá que lutar em uma terceira guerra com Hezbollah e em uma quarta operação contra Hamas, reportou o Haaretz neste domingo (01/02).
EFE/ arquivo
Lieberman é um dos ministros mais conservadores do governo encabeçado pelo premiê israelense, Benjamin Netanyahu
De acordo com o chanceler, o Exército de Tel Aviv não respondeu o suficiente ao contra-ataque do grupo islâmico libanês, que resultou na morte de dois soldados israelenses na última quarta-feira (28/01).
Ao comentar a recente escalada de tensão com o Hezbollah, Lieberman critica o governo de Israel por decidir “conter o incidente”, em vez de respondê-lo à altura. Já em relação ao Hamas, o ministro ressalta a necessidade de combate, pois, segundo ele, o grupo extremista islâmico estaria “reconstruindo seu arsenal toda semana” na Faixa de Gaza.
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Demolições de casas palestinas
Além disso, a Ocha (escritório da ONU para assuntos humanitários) anunciou neste domingo que Israel demoliu casas de 1.177 palestinos em Jerusalém e na Cisjordânia ao longo do ano passado.
Somente em 2015, a agência alega que as autoridades israelenses já destruíram mais de 77 estruturas palestinas, como lares, fazendas e instalações comerciais, removendo pelo menos 110 palestinos – metade deles, ressalta a Ocha, crianças.
“Algumas das estruturas demolidas foram providenciadas pela comunidade internacional para dar apoio a famílias vulneráveis. Demolições que resultam em deslocamentos forçados criam tensões e sofrimentos desnecessários. Elas [autoridades israelenses] devem parar imediatamente”, critica James W. Rawley, coordenador humanitário da ONU.
EFE
Desde início do mandato de Netanyahu, em 2009, número de casas construídas na Cisjordânia aumentou a cerca de 1.500 a 2.500