A Noruega é o melhor país do mundo para ser mãe e a Somália é o pior, conclui a ONG norte-americana Save the Children em relatório publicado na segunda-feira (04/05).
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Mãe e filha passeiam em Ekeberg, um dos bairros da capital norueguesa, Oslo
Para a análise, a entidade partiu de uma série de critérios, como o risco de mortalidade materna e infantil, as condições de gravidez as quais a mãe foi submetida antes de parir, além do bem-estar dos recém-nascidos.
Outro critério é o sistema educativo de cada nação. “Quando uma mulher tem acesso à educação, seus filhos têm mais chances de terem uma saúde melhor e de serem mais educados”, aponta a Save the Children em documento.
Um fator importante é também a renda mensal e a estabilidade econômica da mãe. “As norueguesas são efetivamente mais ricas, mas elas investem também essa riqueza na saúde das mães e das crianças – uma prioridade muito alta nesse país”, destaca a presidente da ONG Carolyn Miles.
No ranking de 179 países, a Austrália é a única fora do continente europeu a fazer parte do “top 10”. Em geral, nações escandinavas dominam as melhores posições: em 2014, a Finlândia liderou a lista, mas este ano se posicionou em segundo lugar. O Brasil está em 77º lugar,
Na classificação, os últimos dez países são provenientes do continente africano. Nove dessas dez nações são atualmente palco de conflitos armados, como a República Centro-Africana e a República Democrática do Congo.