Pelo menos 70 pessoas, entre soldados do Exército, policiais e civis, morreram nesta quarta-feira (01/07) no Egito em decorrência da série de ataques suicidas reivindicados pelo grupo Wilaya Sina, braço egípcio do EI (Estado Islâmico), no norte da península egípcia do Sinai.
Os jihadistas atacaram diversos pontos, como o posto de controle na zona de Abu Rifai, em Sheikh Zaued, a delegacia de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai e outros postos de segurança, onde enfrentaram os soldados do Exército e a polícia.
Agência Efe
Ambulâncias em Al Arish, capital da província do Norte do Sinai
O Wilaya Sina afirmou, em comunicado divulgado na internet, que “os leões do califado atacaram de forma simultânea mais de 15 posições do Exército apóstata”. Segundo o informe, seus homens tomaram o controle total de várias posições, repeliram a aviação do Exército e prosseguem combatendo aos militares.
O grupo utilizou granadas RPG e bombas, além de artefatos explosivos. Já o exército sírio respondeu às ações com helicópteros Apache e caças F-16 para respaldar as forças de segurança que lutam no terreno.
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O porta-voz do Exército egípcio, Mohammed Samir, informou, em comunicado, que pelo menos dez soldados morreram ou ficaram feridos nos ataques. Por sua vez, 39 jihadistas teriam sido mortos, segundo Samir.
Ele afirmou ainda que os ataques foram realizados por cerca de 70 jihadistas e atingiram cinco postos de controle.
As autoridades decretaram a máxima alerta nas instalações governamentais e de segurança e nos hospitais, e enviaram uma dezena de ambulâncias aos lugares atacados.
Os atentados terroristas aumentaram no Egito, principalmente no Sinai contra as forças de segurança, desde o golpe militar de julho de 2013 contra o então presidente, o islamita Mohammed Mursi.
O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, declarou o norte da península zona de exclusão militar, impôs o toque de recolher e impediu o acesso aos meios de comunicação.