Na segunda parada de sua viagem ao Equador, o papa Francisco chegou nesta segunda-feira (06/07) a Guayaquil, um dia depois de pousar em Quito, a capital do país. Na tarde de hoje, o papa rezará uma missa na cidade, que deve ser assistida por mais de um milhão de pessoas.
Ao chegar em Guayaquil, Francisco fez uma oração no santuário da Divina Misericórdia, o segundo maior do país. “Eu lhes darei a bênção e não vou cobrar nada por isso, mas em peço por favor que rezem por mim. Me prometem?”, questionou aos cerca de 2.000 fiéis, em tom de brincadeira.
Agência Andes
Papa Francisco durante oração no santuário da Divina Misericórdia
Visita
Francisco permanece no Equador até quarta-feira (08/07), quando seguirá viagem para Bolívia e Paraguai. A estimativa é de que cerca de 500 mil pessoas saíram às ruas ontem para saudar o papa durante o percurso do aeroporto até a sede diplomática do Vaticano, onde está hospedado.
Ao chegar ao país, afirmou que “as minorias vulneráveis são a maior dívida que a América Latina tem” e por isso pediu atenção aos “nossos irmãos mais frágeis”. Além disso, o papa pediu que os equatorianos fomentem o diálogo, em alusão à tensão política vivenciada no Equador. O presidente Rafael Correa saudou o pontífice e pediu “unidade dos nossos povos” para lutar contra o que chamou de “ordem mundial injusta”.
Na madrugada de hoje, Francisco quebrou o protocolo ao sair da sede da Nunciatura Apostólica, onde está hospedado em Quito, para encontrar os fiéis que cantavam e rezavam do lado de fora. “Vou abençoá-los para que descansem e deixem os vizinhos dormir”, disse e rezou o “Pai Nosso” junto aos fiéis.
El 'selfie' con el Papa Francisco en el #ParqueSamanes de Guayaquil, Ecuador. #PapaFranciscoEnEcuador pic.twitter.com/6Fz4Xxva30
— Pablo H. Breijo (@hdezbreijo) 6 julho 2015
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Agência Efe
Milhares aguardam a missa em Guayaquil
Diante do descontentamento, o mandatário retirou as propostas e chamou os setores opositores para um debate nacional, considerando, inclusive, a realização de uma consulta popular sobre os temas. Ainda assim, os protestos foram mantidos. De acordo com o ministro do Interior do país, José Serrano, a inteligência do país havia detectado que opositores tinham como objetivo inviabilizar a visita papal.
Agência Efe
Presidente Rafael Correa cumprimenta papa em sua chegada ao Equador