As equipes de busca da Guatemala elevaram na noite de domingo (04/10) para 131 o número mortos e mantiveram em cerca de 300 o de desaparecidos após o deslizamento de terra que arrasou com um assentamento próximo à capital.
EFE
Resgate continua trabalho nesta segunda-feira; ainda faltam identificar muitos corpos
A pior catástrofe natural sofrida pelo país centro-americano neste ano ocorreu na noite de quinta-feira (01/10) em El Cambray II, situado no município de Santa Catarina Pinula, a 20 quilômetros da capital guatemalteca. Na última noite, quando completaram 72 horas de buscas, os trabalhos de resgate tiveram que ser suspensos por segurança devido às condições climáticas.
Segundo números oficiais da Promotoria do país e da estatal Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), até o momento são 131 os corpos recuperados, embora se espere que o número aumente por causa do grande número de desaparecidos. Até ontem, 38 corpos tinham sido identificados (26 adultos e 12 menores), mas ao menos 52 ainda estão em processo de identificação.
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Um membro da Conred reconheceu que as esperanças de encontrar mais sobreviventes desta catástrofe são “muito pequenas”, mas afirmou que “a esperança é a última coisa a se perder”.
De acordo com fontes de socorro consultadas pela Agência Efe anteciparam que durante esta segunda-feira os trabalhos continuarão na região do desastre.
Durante o domingo, os trabalhos de resgate começaram às 6h (horário local, 9h em Brasília) e terminaram às 17h30 (20h30) em virtude das condições meteorológicas, embora as brigadas de socorro não tenham conseguido resgatar nenhuma vítima com vida.
(*) Com informações da Agência Efe