O chefe do Comitê de Aviação da Rússia, Viktor Sorochenko, declarou neste domingo (01/11) que o avião russo que caiu na madrugada deste sábado na Península do Sinai, no Egito, “se partiu no ar”.
“A desintegração ocorreu no ar e os fragmentos [do avião] estão espalhados por uma vasta área”, disse Sorochenko à agência de notícias russa RIA Novosti. Ele é parte de um painel internacional de experts de Rússia, Egito, França e Irlanda que estão investigando a queda do avião, que deixou 224 pessoas mortas.
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Agência Efe
Oficiais examinam destroço do avião russo que caiu na Península do Sinai, no Egito, neste sábado
Sorochenko afirmou que os destroços estão espalhados por uma área de 20 quilômetros quadrados e que é muito cedo para concluir as razões da queda do avião.
As companhias aéreas Emirates, Air France e Lufthansa, além de empresas menores como flydubai e Air Arabia, comunicaram que não vão voar sobre a Península do Sinai até que as causas da queda sejam esclarecidas.
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No sábado (31/10), jihadistas na Península do Sinai aliados ao Estado Islâmico afirmaram ter derrubado o avião em represália aos ataques russos na Síria contra alvos do grupo extremista. Autoridades russas e egípcias, no entanto, descartaram a hipótese. O primeiro-ministro egípcio, Sharif Ismail, disse ter consultado especialistas que confirmaram que o avião, que voava a 9.450 metros de altitude, não poderia ter sido derrubado pelas armas conhecidas dos militantes.
Agência Efe
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