Atualizada às 22h16
Os primeiros resultados oficiais, divulgados às 20h30 (19h30 em Buenos Aires), mostram o candidato do Cambiemos, Mauricio Macri, à frente de Daniel Scioli (Fpv), candidato da presidente Cristina Kirchner. A apuração está em estágio inicial. Com 50,89% de urnas apuradas, Macri tem 53,81%; Scioli, 46,19%.
As pesquisas de boca de urna indicam que Macri será o eleito para substituir Cristina a partir de 10 de dezembro na Presidência da Argentina. Segundo essas projeções, Macri teria obtido uma diferença em relação a Daniel Scioli (FpV), candidato da presidente, que variaria entre 6 e 12 pontos percentuais.
É preciso lembrar, no entanto, que esses mesmos levantamentos, no primeiro turno, indicaram uma grande diferença entre o candidato oficialista e o de oposição, que não se provou real na apuração final. No bunker de Scioli, de acordo com a emissora TN, fala-se em “cautela” e em “esperar os resultados oficiais”.
Agência Efe
Pesquisas dos próprios comitês de campanha dão vitória a Mauricio Macri
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Não existem pesquisas divulgadas por institutos após o fechamento das urnas, como acontece no Brasil, por exemplo. Cada campanha faz seu próprio levantamento.
Caso o resultado se confirme, as forças de oposição ao kirchnerismo controlarão a capital (com Horacio Larreta), a província de Buenos Aires (com María Eugénia Vidal) – os dois lugares mais populosos da Argentina – e o governo do país.
Segundo o ministro da Justiça do país, Julio Alak, a participação dos eleitores foi de 78%.
Repercussão
A governadora eleita de Buenos Aires, María Eugénia Vidal, em discurso no comitê de Macri, pediu para que os correligionários esperassem o resultado final, mas, mesmo assim, mostrou otimismo. “Estamos indo bem, muito bem”, afirmou.
O governador eleito da província de Mendoza, Alfredo Cornejo, já tratou Macri como novo presidente. “Celebramos que os argentinos tenham decidido mudar”, disse.