A chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, informou que a missão especial de acompanhamento da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) ratificou a transparência do sistema eleitoral venezuelano, às vésperas das eleições legislativas do país.
EFE
Venezuelanos vão às urnas escolher 167 novos deputados para o Parlamento
“Estamos contentes pelo acompanhamento que nos brinda a Unasul nessas eleições”, expressou a chanceler venezuelana após se encontrar com o ex-presidente da República Dominicana, leonel Fernández, reportou a Telesur.
Nos últimos dias, a Unasul participou de 19 das 23 auditorias que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) realizou em diversos estados do país.
Nesta sexta-feira (04/12), entrou em vigor a norma que estabelece a proibição expressa de atos de proselitismo político, de acordo com a Lei Orgânica de Processos Eleitorais. Ontem, os partidos políticos encerraram os atos de campanha e o PSUV apostou no legado e nas conquistas de Chávez a fim de obter maioria parlamentar.
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A partir das 18h locais desta sexta, também será iniciada a chamada “lei seca”, que implica a probição da venda de bebidas alcoólicas em todo o território nacional. A restrição continuará até a segunda-feira (07/12), no mesmo horário.
No domingo (06/12), os mais de 19 milhões de venezuelanos aptos a votar vão escolher 167 deputados do Parlamento da Venezuela, a Assembleia Nacional.
Missão da oposição
Um grupo de seis ex-presidentes da América Latina formará uma missão que viajou na quinta-feira a Caracas para acompanhar o processo eleitoral, a pedido da MUD (Mesa de Unidade Democrática, coalizão de partidos opositores), reportou a Agência Efe.
A comitiva é integrada pelos ex-presidentes da Bolívia, Jorge Quiroga; da Colômbia, Andrés Pastrana; do Panamá, Mireya Moscoso; do Uruguai, Luis Alberto Lacalle; e dos costarriquenhos Laura Chinchilla e Miguel Ángel Rodríguez, integrantes da Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (Idea).