O presidente da da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou solidariedade ao ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (04/03) após a operação da Polícia Federal contra Lula, classificada por Maduro como um “ataque miserável”.
EFE
Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela “abraça” Lula, que nesta sexta-feira foi conduzido de forma coercitiva pela PF para depor
“Lula, o caminho foi longo e não puderam com você, sairá mais forte deste ataque miserável. A Venezuela te abraça”, afirmou Maduro por meio de uma mensagem no seu perfil pessoal no Twitter.
Lula el Camino ha sido largo y no han podido contigo,de este ataque miserable saldrás más fuerte,Venezuela te Abraza pic.twitter.com/OXcUpRcuk1
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 4 de março de 2016
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Maduro compartilhou diversas mensagens que questionaram a ação da PF, como dois tuítes da emissora Telesur que redirecionam para matérias intituladas “por que a direita no Brasil quer responsabilizar o PT pelo caso da Petrobras?” e “criminalizam o PT porque temem que Lula queira ser presidente”.
A ministra das Relações Exteriores venezuelana, Delcy Rodríguez, também manifestou apoio ao ex-presidente Lula durante uma entrevista coletiva.
EFE
De acordo com o ex-presidente, os agentes da Polícia Federal “preferiram a prepotência e a arrogância”
Na manhã desta sexta-feira, o ex-presidente Lula foi conduzido de modo coercitivo (obrigatório) por agentes da Polícia Federal para prestar depoimento na nova fase da Operação Lava Jato. Ele foi levado à sede da corporação, localizada em São Paulo. Em pronunciamento no Diretório Nacional do PT após sair da Polícia Federal, Lula disse que não tem nada a temer e que “se queriam matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo e a jararaca está viva, como sempre esteve”. Segundo o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin, a ação da PF violou garantias constitucionais e não tinha “base jurídica”.