O Museu do Louvre informou nesta quinta-feira (02/06) que não abrirá as portas ao público na sexta-feira (03/06) por conta da cheia do rio Sena, que inundou parte de Paris. O Louvre, que também fechou mais cedo nesta quinta, deverá deslocar para andares de cima obras do acervo que se encontram em setores inferiores.
EFE
Segundo Ministério do Meio Ambiente, nível atingido pelo rio Sena nesta quinta-feira deverá ser superado na sexta-feira
A organização do museu declarou que irá pôr em prática o PPRI (Plano de Prevenção de Riscos de Inundação). “O objetivo [do PPRI] é acomodar as obras situadas nas zonas inundáveis ao transferi-las para os andares superiores. A equipe do Louvre está mobilizada para isso”, declarou a direção do museu por meio de um comunicado, acrescentando que a medida foi adotada “a título de prevenção”.
O Sena atingiu na tarde desta quinta o nível 5,13 metros e, segundo o Ministério do Meio Ambiente francês, poderá chegar a 5,90 metros na sexta. Em 1910, o rio atingiu 8,42 metros, nível mais alto já registrado.
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O Museu d’Orsay, localizado próximo ao Louvre, também anunciou que permanecerá fechado na sexta-feira.
Alerta laranja
Após dias de chuva, foi estipulado nesta quinta o alerta laranja para 12 departamentos do país, inclusive na capital Paris. Ao menos uma pessoa morreu na França e outras oito morreram na Alemanha por conta das chuvas.
Cerca de 5.000 pessoas que vivem em regiões próximas a Paris afetadas pelas chuvas foram deslocadas de suas casas desde o último fim de semana. “A situação permanece tensa e difícil em diversas áreas. Ainda temos muitas preocupações”, declarou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, que visitou a cidade de Nemours, ao sul de Paris, onde uma equipe trabalha para controlar os efeitos da enchente.