Os responsáveis pelo vazamento de e-mails do Comitê Nacional do Partido Democrata (DNC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos no dia 22 de julho também hackearam a campanha presidencial de Hillary Clinton, informou a equipe da candidata nesta sexta-feira (29/07) por meio de comunicado.
A campanha de Hillary afirmou que, apesar da invasão de seu sistema como parte do ataque ao DNC, especialistas em segurança informática “até o momento não encontraram provas de que os sistemas internos [da campanha] tenham sido comprometidos”.
Agência Efe
Campanha de Hillary Clinton também foi alvo de ataque de hackers
O FBI (Bureau de Investigação Federal dos EUA) informou por meio de comunicado que “leva a sério qualquer denúncia de intrusão” e que está “ciente de alegações na mídia sobre intrusões informáticas envolvendo múltiplas entidades políticas e está trabalhando para determinar a precisão, a natura e o objetivo destes ataques”.
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Os ataques informáticos contra o DNC foram divulgados na semana passada, quando a organização Wikileaks publicou 20.000 e-mails que revelaram o tratamento favorável dado pela cúpula democrata a Hillary frente ao senador Bernie Sanders, seu rival durante as primárias.
O vazamento provocou a renúncia da presidente do DNC, a também congressista Debbie Wasserman Schultz, e intensificou o descontentamento dos apoiadores de Sanders com o partido, o que ficou evidenciado durante a convenção nacional democrata na última semana.
A cúpula democrata sustenta que a Rússia está por trás do vazamento que teria como objetivo prejudicar Hillary na disputa contra o candidato republicano, Donald Trump, uma teoria insinuada pelo próprio presidente norte-americano, Barack Obama, e em cima da qual o FBI trabalha.
A Rússia, por sua parte, tachou de “absurdas” as acusações e alertou que prejudicam as “relações bilaterais”.
*Com Agência Efe