Atualizado às 11h34
Um grupo de investigadores internacionais afirmou, nesta quarta-feira (28/09), que o míssil responsável pela queda do voo MH17 da Malasya Airlines, em julho de 2014, era de origem russa e foi lançado de uma área controlada por grupos separatistas do leste da Ucrânia.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines caiu em Donetsk, na Ucrânia, uma das regiões do conflito entre Kiev e Moscou. Todas as 298 pessoas a bordo morreram. O voo partiu de Amsterdã e tinha como destino Kuala Lumpur, na Malásia.
Agência Efe
Especialistas apresentam conclusões de relatório em entrevista coletiva de imprensa
De acordo com um relatório apresentado nesta quarta-feira pela equipe de investigação, composta por especialistas da Holanda, Austrália, Bélgica, Malásia e Ucrânia, os armamentos teriam vindo da Rússia, aliada aos separatistas, para onde teriam retornado após o episódio.
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Paulissen declarou que diálogos interceptados indicam que separatistas ucranianos pró-Moscou haviam pedido o envio de um porta-mísseis e relataram sua chegada ao leste ucraniano.
Além das conversas interceptadas, foram analisadas milhares de imagens, e centenas de pessoas foram entrevistadas.
A investigação também afastou a hipótese defendida pelo governo da Rússia de que o avião poderia ter sido atingido por outra aeronave.