O governo da Rússia negou, nesta quarta-feira (28/09), que o voo MH17 da Malaysia Airlines tenha sido abatido, em julho de 2014, por um míssil de origem russa lançado a partir de áreas controladas por grupos separatistas da Ucrânia, como indica um relatório elaborado por uma equipe de investigadores internacionais.
O Boing 777 da Malaysia Airlines, que saiu de Amsterdã (Holanda) rumo a Kuala Lumpur (Malásia) caiu em Donetsk, na Ucrânia, uma das regiões do conflito entre Kiev e Moscou. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram.
Agência Efe
Imagem capturada de um radar russo na região de Rostov, a leste do local de queda da aeronave da Malaysia Airlines
Em entrevista coletiva de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que informações obtidas pelas Forças Armadas da Rússia já deixaram “claro” que não foram lançados mísseis a partir de áreas controlada por grupos separatistas da Ucrânia.
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“Informações de radar em primeira mão identificaram todos os objetos que poderiam ter sido lançados ou no ar sobre o território controlado por rebeldes naquele momento”, afirmou Peskov.
“Os dados são claros… não há míssil. Se houvesse um míssil, poderia ter sido lançado de qualquer outro lugar”.
De acordo com o relatório elaborado pela equipe de investigadores internacionais, os armamentos teriam vindo da Rússia, aliada aos separatistas, para onde teriam retornado após o episódio.