A moeda européia única adotada por onze dos quinze países membros da União Européia faz sua entrada oficial nos mercados financeiros em 4 de janeiro de 1999. No dia-a-dia dos europeus a entrada em vigor do euro não criaria problemas aos hábitos de consumo. Surge a dupla etiquetagem de preços e uma coluna em euros em seus demonstrativos bancários e de cartões de crédito. Somente a partir de 1º de janeiro de 2002 que a moeda europeia surgiria sozinha, deixando as moedas nacionais definitivamente de lado, em todos os demonstrativos financeiros oficiais ou não e nas carteiras de dinheiro de todos os cidadãos europeus. Desde então, o euro foi bem acolhido nas bolsas europeias e asiáticas a tal ponto que os especialistas desandaram a falar de “euroforia”.
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Onze dos quinze países membros da União Européia foram unificados com moeda comum
Pela primeira vez desde o reinado de Carlos Magno no século IX, a Europa foi unificada com uma moeda comum, quando o euro estreou como uma unidade financeira nos mercados de investimento e corporativos. Onze nações da UE (União Europeia) – Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha – representando cerca de 290 milhões de pessoas, lançam a moeda na esperança de incrementar a integração européia e fomentar seu crescimento econômico. Fechando com um robusto valor de 1.17 dólar norte-americano por euro, a nova moeda europeia prometia concorrer duramente com o dólar na nova economia global. As notas do euro, decoradas com imagens arquitetônicas, símbolos da unidade europeia e com motivos dos Estados-membros, entraram em circulação em 1º de janeiro de 2002, substituindo o schilling austríaco, o franco belga, o markka finlandês, o franco francês, o marco alemão, a lira italiana, o punt irlandês, o franco luxemburguês, o guilder holandês, o escudo português e a peseta espanhola. Alguns territórios e nações não pertencentes a EU, inclusive Mônaco e a Cidade do Vaticano, também adotaram o euro.
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A Europa em marcha-à-ré
A conversão ao euro, no entanto, provocou controvérsias. A despeito dos benefícios práticos de uma moeda comum que iria facilitar as trocas comerciais e as viagens pela Europa, havia preocupações de que o processo de mudança seria custoso e caótico, encorajaria a falsificação, levaria à inflação e causaria a cada nação a perda de controle de suas políticas econômicas. A Grã Bretanha, a Suécia e a Dinamarca optaram por não usar o euro. A Grécia, depois de inicialmente ter sido excluída por não reunir as condições exigidas, adotou o euro em janeiro de 2001, tornando-se o 12º membro da assim chamada ‘eurozona’.
A ideia do euro foi criada em 1992 pelo Tratado de Maastricht da União Europeia, que detalhou as exigências econômicas específicas, ressaltando a necessidade para a implantação nos respectivos países de um alto grau de estabilidade de preços e baixa inflação.
O euro compreende 8 moedas metálicas e 7 bilhetes de papel de diferentes valores. O Banco Central Europeu com sede em Frankfurt administra o euro e estabelece taxas de juros e outras políticas monetárias. Em 2004, dez países mais se juntaram à União Europeia – Chipre, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Eslováquia e Eslovênia e três anos depois passaram a empregar o euro em seu cotidiano.
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